terça-feira, outubro 24, 2006

O Estado moralmente neutro (mas pragmaticamente pró-reprodutivo)

O actual regime de subsídio de rendas apenas é atribuivel a quem more sozinho, casado ou com a namorada. Ou seja, o Estado patrocina:

1) solteiros com casa própria, a viverem sozinhos - aplica-se a fórmula Ax*(E*3)/Dp, sendo:
Ax = atracção acrescida sobre o sexo oposto por não só ter casa própria, mas poder pagá-la

E*3 = aumento da facilidade em chegar a casa bêbado com um engate por não haver controlo social de pais ou amigos

Dp = distância em relação a casa dos pais, que estabelece a relação entre a facilidade em fazer disparates e a pressão social para não o fazer.

Em qualquer caso, note-se como o risco de engravidar alguém por acidente dispara.

2) Casados - preciso de comentar? Menos sexo, mais filhos. Pelo menos consta que é assim.

3) Namorada - foi viver com a namorada? Óptimo, nem precisa de casar: ou resolvem ter filhos, ou acontece por acidente, ou ela apanha-o quando sentir que ele está pronto para partir para outra. Tudo muito mais fácil do que se vivessem em casas separadas, ou com amigos.

Face a isto, a conclusão óbvia é que o Estado não quer, felizmente, saber como é que as pessoas a quem paga umas luvas vive, ao contrário da Igreja. Mas, como à Igreja, interessa-lhe que os seus súbditos "vão e procriem".

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