Even the Almighty is no match for Federer on a Grass Court
Para quem não saiba, Andy Roddick não é um mau jogador de ténis: já acabou o ano em n.º 1, e já ganhou uma prova do Grand Slam. E tem 22 anos.
Como tal, é sempre um dos favoritos a Wimbledon, que se joga em relva. Aliás, nos últimos dois anos, ganhou 34 jogos nesta superfície e só perdeu dois.
O problema dele é que há um tipo que é claramente melhor: um suiço, de todas as espécies detestáveis. Um tipo que ganhou 22 finais seguidas (logo, não perde uma final há 2 anos e meio). Um tipo que tem 37 vitórias consecutivas em relva (ou seja, não perde uma jogo em relva há três anos). Um tipo que, por cada set que perde, ganha 16. E que, logicamente, foi contra quem Roddick perdeu os seus dois jogos em relva.
Aliás, este tipo a quem McEnroe chama "o maior talento que já vi na minha vida", podia perfeitamente ter ganho todos os torneios este ano. Perdeu três jogos: um na meia final do Open da Australia, contra o vencedor (Safin); outro contra um perfeito desconhecido em Monte Carlo; e outro na meia final de Roland Garros, mais uma vez contra o eventual vencedor (Nadal).
Daí que se tenha de empatizar com Roddick quando este afirma, depois da sua segunda derrota em relva (e na final de Wimbledon) em dois anos:
Ou como disse outro grande americano, Andre Agassi, sobre este maldito suiço:
He´s very nice. he kicks my ass, then gently thanks me for the game and tells me he´d love to play again with me. I told him "That makes one of us."
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